quarta-feira, 13 de maio de 2020

capítulo zero: primeira parte

Aquele teste positivo na minha mão me fez suar frio, até hoje me lembro daquela sensação de angústia que tomou conta de mim. Ninguém sonha em ser mãe aos 15 anos, eu sempre sonhei em ser médica, estudar muito, passar na federal. Mas no meio do caminho eu virei mãe, eu mal sabia lavar uma calcinha e carregava um bebê dentro de mim. 
Meus pais eram uma das pessoas mais influentes da Baixada Santista, minha família paterna era dona do maior estaleiro da região, e em uma cidade portuária isso era fonte de muito dinheiro e influência. 

Novembro de 2005 

Eu recém tinha completado 14 anos quando conheci o Ramon, ele tinha acabado de virar gerente do estaleiro do meu pai e passou a frequentar muito a minha casa, ele tinha 25 anos e eu me achava o máximo por ter um cara mais velho dando em cima de mim, ele me falava aquelas coisas do tipo “você nem parece ter a idade que tem” ou “você é muito madura pra sua idade” e eu achava que isso era um elogio, quando hoje vejo com clareza que esse é o maior papinho que homem mais velho usa pra pegar menininha mais nova. 
E foi assim que a gente passou a ficar escondido, primeiro foram os beijos, depois os amassos no carro após a escola, as descobertas e em dois tempos minha virgindade foi pro espaço. Eu matava aula só pra ficar com ele, minha vida passou a ser em função dele. E aos poucos minha mãe percebeu, as reclamações da escola surgiram e eu precisava arrumar uma desculpa urgente, foi ai que entrou o Juninho. 
O Juninho era a nova promessa do Santos e com o dinheiro que já tava recebendo alugou um apartamento perto do meu pra morar junto com a família e foi estudar na minha escola. Eu era uns meses mais velha que ele, estava uma série a frente, mas nós ficamos amigos, eu sempre fui aquela que era muito amiga dos meninos, e já nessa época ele fazia sucesso por causa do futebol, ele não era muito bonito, mas as meninas babavam nele. Eu não, porque tinha o Ramon, mas a gente era amigo de verdade 

2006 

Fefa: Ju, por favor - supliquei pra ele - eu preciso que minha mãe acredite que a gente tá pelo menos ficando, ai ela larga do meu pé 
Njr: Não rola Fe, como que eu vou fico com as outras meninas? Não posso pegar mais ninguém? Vai ferrar tudo 
Fefa: Você pega quem quiser Junior, é só pros meus pais isso, fachada - suspirei 
Njr: Não vai dar, sério - negou - isso vai acabar me ferrando na escola - suspirou - pede pra algum dos moleques da sua sala, eles são mais velhos que eu 
Fefa: Mas eu só confio em você Junior - sorri pra ele - mas e se não for tão de mentira assim? - propus - a gente fica também, pra você não levar a pior 
Njr: Porra Fefa, que isso? - me olhou sem acreditar - ai você vai pegar os dois? 
Fefa: Por pouco tempo Junior - suspirei - você me ajuda e eu te ajudo também, ninguém sai prejudicado 
Njr: Caralho, você é maluca - riu e se aproximou de mim, estávamos sentados na sua cama fingindo fazer um trabalho pra gincana da escola, que reunia todas as séries, então ele passou a mão pelo meu cabelo e eu mesma encurtei a distância entre nós iniciando um beijo, era um beijo meio desesperado, ele não era tão experiente como o Ramon, mas isso óbvio, ele tinha acabado de fazer 14 anos, eu com uns meses a frente dele já me achava a experiente, mas mesmo assim o beijo dele era bem bom. No início ele tava comportadinho e eu também, mas depois começou a avançar com as mãos, primeiro elas percorreram minha bunda, só passando a mão, depois apertando e quando eu vi ele já tava fazendo carinhos na parte de dentro da minha calcinha, naquela época usávamos saia na escola, eu respirava fundo, tava doidinha e ele todo animado, nós só paramos quando a Rafaella, ainda novinha, bateu na porta do quarto querendo entrar e eu cai em mim. Sai dali apressada e pegando fogo, o Ramon me ligou no mesmo dia pela noite e eu consegui fugir pra encontrar com ele, eu tava com tanto tesão que nem da camisinha lembrei, foi nesse dia que engravidei. 

Njr: ah não Fernanda, assim não vai rolar - ele falava comigo enquanto estávamos na cobertura do meu apartamento, minha mãe achava que nós estávamos ficando e deixava ele vir aqui escondido do meu pai a tarde, tadinha mal sabia ela - nenhuma menina na escola quer ficar comigo mais, elas acham que a gente tá sério, que saco 
Fefa: mas eu to cumprindo minha parte do combinado ué, a gente tá ficando 
Njr: beijo não é suficiente né Fefa - bufou e eu estremeci, depois daquele dia na casa dele eu nunca mais tinha deixado ele passar do limite 
Fefa: ah Junior eu não posso fazer mais nada, não vou transar com você, esquece - bufei e olhei em direção as escadas pra ver se não tinha ninguém - e além do mais você me disse que nunca transou com ninguém 
Njr: Mas agora eu to deixando de ter oportunidade ué - falou como se fosse óbvio - você podia fazer outra coisa - olhava pra mim com cara de pidão e depois pra baixo, ele tava ficando excitado só de falar aquilo comigo, que safado - olha só - segurou no pau por cima da bermuda 
Fefa: Juninho você tá muito safado - disse sentindo minhas bochechas queimarem, apesar de não parecer, eu era tímida, uma tímida safada rs 
Njr: é pegar ou largar - deu um ultimato e eu me aproximei dele iniciando um beijo, ele pegou uma das minhas mãos e colocou por cima da sua bermuda, comecei a acariciá-lo - meu Deus Fernanda - suspirou e abriu o velcro da bermuda de tactel que usava, abaixando a cueca, olhou pros lados pra ver se não tinha ninguém e colocou minhas mãos em seu pau, tava com medo da Tia Rosa aparecer e ver tudo, confesso que o perigo também me excitava, mas eu precisava me fazer de rogada pro Juninho 
Fefa: ai Junior to com medo - falava mas minhas mãos já subiam e desciam pelo seu membro, fui acelerando os movimentos e passava a mão por toda sua extensão - alguma menina já fez isso pra você? - ele assentiu 
Njr: Com a mão sim, mas com a boca não - suspirou de novo - coloca na boca Fefa, vai - me suplicou e eu desci em sua direção, não tava acostumada a fazer porque tudo com o Ramon era rapidinho, então não tínhamos tempo pra preliminares - meu Deus - reprimiu um gemido, dei umas chupadinhas e ele suspirava forte, tentando se controlar - vou gozar - anunciou e eu fiz menção de tirar a boca, mas ele segurou na minha cabeça e como eu nunca tinha provado acabei deixando que ele gozasse nela - porra Fefa - levantei correndo e fui cuspir tudo no vaso, depois lavei a boca e voltei a ficar perto dele 

Nesse tempo ficando com o Juninho eu acabei me aproximando dele de verdade, a companhia dele era boa, nós ficávamos quase todas as tardes juntos e pouco a pouco eu ia esquecendo o Ramon, nós ainda nos víamos, mas bem raramente, e eu já nem sentia quase nada por ele, tava gostando mesmo era do Juninho, mas não tinha transado com ele, era só beijo e sexo oral. Eu jurava que era experiente, mas eu descobria muitos dos meus prazeres com o Juninho. 

Mas tudo mudou, os enjoos começaram a surgir, as náuseas, o mau estar constante, mas eu continuava menstruando. Minha amiga Letícia foi a primeira em falar em gravidez, lembro que minha primeira reação foi rir 
Fefa: fala sério né Let - ri - eu to menstruando né? Dãa - debochei 
Leticia: que que tem isso? Quando minha mãe tava grávida do meu irmão ela menstruou até meus 4 meses 
Fefa: Tá zoando né? 
Leticia: Não amiga, to falando é muito sério - disse firme e eu comecei a pensar na possibilidade - você sempre usou camisinha? 
Fefa: sempre amiga - afirmei segura - pera - suspirei - teve uma vez que não - lembrei nervosa - mas faz uns 4 meses isso, foi no dia que fiquei com o Juninho pela primeira vez 
Leticia: eu vou roubar um teste na farmácia do meu pai, amanhã a gente faz tá? - assenti nervosa e desliguei o telefone, meus pais estavam quase chegando e o fixo ficava na sala. Naquela noite eu mal dormi e na manhã seguinte enquanto estava na escola só pensava na hora de ir embora, cancelei com o Juninho nosso encontro e eu e a Letícia fomos pro shopping, ninguém lá em casa podia saber. Entramos no banheiro e eu fiz xixi no palitinho, igual falava na embalagem 
Fefa: quanto tempo tem que esperar amiga? - falava baixinho com ela, nós duas estávamos presas dentro da cabine juntas 
Leticia: 3 minutos - disse olhando no relógio, eu batia meus pés no chão de nervoso - pronto, pode ver 
Fefa: caralho - vi em choque as duas barrinhas que estavam no exame - minha vida acabou amiga - abracei ela enquanto chorava - o que eu faço agora? 
Leticia: vai ter que falar amiga - suspirou - não tem jeito 

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essa história nasceu de um surto de inspiração no meio da madrugada 
vocês gostaram? devo continuar?
aguardo os comentários de vocês, sou movida a comentários rs

9 comentários:

  1. Pegar o Júnior naquela epoca nossa guerreira kk mas o amo muito mesmo ele ter passado pelo RICO VAIIRUS KK
    Ahh o filho dela vai ser mais velho que o Davi Lucca??

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    1. hahahahah o rico vaaairus deu uma ajudada legal ali... e vai sim amor, a história começa em 2006/07 e o Davi é de 2011 né?

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  2. UALLLL, adorei a história
    pode continuar

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  3. Já gostei será o que vai acontecer dps pq o Neymar também vai ter um filho o Davi. Caramba continua

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  4. Meu deus eu preciso de maissssssssss, socorro mandou muito beeeem nessa!!!!
    O Davi vai estar presente? Já quero eles nos dias de hoje e juntos por favoooor

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  5. oiiiiiii! será que você poderia indicar? https://fanficneymarjr-sayso.blogspot.com/

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  6. Menina, chocada com o começo dessa história
    Já pode continuar viu

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